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Cidade Alta II

Urbanismo | Arquitetura

Local | Campo Mourão, PR

Ano | 2011

Área de projeto | 32 ha

Arquitetura | 24 7 Arquitetura 

Arquitetos | Gustavo Tenca, Giuliano Pelaio e Inácio Cardona

Equipe | Saulo Feliciano

Fotos | Jeferson Ohara

A cidade de Campo Mourão

Com área igual a 757,1 km² (quase igual ao município de Campinas, SP) e 90.000 habitantes, a cidade de Campo Mourão se configura como grande parte das cidades do interior do Brasil. Extensas áreas livres desocupadas e configuração horizontal das moradias, que cada vez mais crescem esparramadas, distanciando boa parte da população dos centros de oportunidades.

A cidade teve o seu desenvolvimento marcado e guiado por uma extensa faixa, configurando a malha urbana em um sentido longitudinal.

O limite lateral foi durante muito tempo o rio denominado km 119. Agora, através de alterações do uso do solo, a cidade passa a ter, em antigas áreas rurais de uso agrícola, um novo eixo de crescimento. O que se conteve como um delineador do traçado urbano da cidade, agora passa a ser transposto, possibilitando um maior adensamento da cidade.

O LOCAL

Uma grande área de 32 hectares em suave aclive, que tem vistas para a parte da cidade já consolidada. Duas grandes áreas verdes de mata nativa sobrevivem desconectadas. Um rio estreito na parte mais baixa e a faixa non aedificandi amarram o conjunto de elementos marcantes e importantes para a qualidade do novo empreendimento.

OBJETIVO

Trabalhar com o programa MCMV – Minha Casa, Minha Vida e desenvolver uma nova forma de encarar a produção de moradias populares. Mostrar que é possível prover habitações com qualidade sem o aumento significativo de custos, é o grande objetivo deste trabalho.

Pensar na compactação e adensamento da CIDADE, na diminuição do ritmo de crescimento das aglomerações urbanas, na auto-suficiência e na busca de um metabolismo circular para o bairro Cidade Alta II. Soluções simples e baratas visando melhorar a qualidade de vida urbana social.

A PROPOSTA

Todos nós sabemos que o Brasil está perdendo uma grande oportunidade. O momento é extremamente favorável à redução do enorme déficit habitacional brasileiro e o que vemos, principalmente no programa Minha Casa Minha Vida, é a repetição de um modelo padrão que já se mostrou ineficiente para que se atenda com qualidade a construção do tecido urbano e da habitação popular urbana.

Neste projeto financiado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, não desejamos apenas um modelo de projeto. Uma mesma tipologia. Entendemos que, dessa forma, estaríamos criando apenas mais um conjunto habitacional. Visamos somar diferentes fatores e, assim, romper com a monotonia causada pela repetição.

Este projeto visa oferecer ao futuro morador a oportunidade de escolher entre algumas tipologias que se enquadre melhor ao seu perfil. Assim, acreditamos que estaremos contribuindo para que tenhamos diversidades, ou seja, continuidade do que entendemos por cidade.

A nova região chamada Cidade Alta II terá infraestrutura composta de ruas e avenidas com ciclovia, outra extensa avenida que margeia uma grande área de preservação ambiental e um calçadão para caminhada de aproximadamente 1000 metros. Os moradores terão ainda área institucional, comércio, bares, restaurantes, conveniência, posto de gasolina e praça com equipamentos de lazer.

Com a chegada do novo bairro, será possível impulsionar a chegada e instalação de fábricas limpas nas proximidades do empreendimento, o que proporcionará que os futuros moradores tenham tudo o que precisem sem a necessidade de queimarem combustíveis dos seus carros particulares, otimizando tempo e promovendo uma melhor qualidade do ar.

DESENVOLVIMENTO

Visando identificar as características da população a ser beneficiada pelas futuras intervenções urbanas, satisfazendo as necessidades e anseios dos usuários finais e ao mesmo tempo garantir o êxito do empreendimento, entendemos que seria interessante, antes do fechamento do projeto, levar à população interessada o que está se propondo como consolidação de um novo bairro para a cidade.

Por este motivo foi apresentado no feirão da Caixa Econômica Federal o estudo da proposta urbana e de parte das tipologias das habitações que vão compor o bairro Cidade Alta II. Foram realizados próximos de 500 cadastros com o consumidor final, a fim de identificar o perfil do comprador. Pudemos avaliar e comprovar, entre muitas outras coisas, que a maior procura de fato é pelo modelo unifamiliar isolado no lote, o que nos faz concluir que o brasileiro, tendo a oportunidade de viver isoladamente, o fará pela enorme oferta de terra em nossas cidades e pelo sonho da casa própria, principalmente no interior dos estados. O objetivo é contemplar a família como núcleo das decisões, garantindo-lhes o direito de  escolher onde e como morar.

Esse processo visa realimentar a cadeia projetual e aproximar o usuário do produto final, de forma a garantir a viabilização do empreendimento.

O PROJETO DE URBANISMO

Uma intenção muito clara é estimular que as pessoas desejem viver de forma compacta, com o intuito de diminuir os gastos por superfície e, assim, fazer frente aos custos necessários para implementar infraestruturas e ações sustentáveis encaminhadas a diminuir o consumo energético, otimizando os recursos e diminuindo as emissões e os resíduos. Propor novas formas de tipologias de edifícios que aumentem a qualidade de vida dos núcleos multifamiliares e estimulem o desejo das pessoas de não viver em residências isoladas e distantes dos núcleos urbanos.

Desejamos a diversidade espacial, tipológica e construtiva e, através do projeto urbano, induzir e construir um modelo mais sustentável e gerador de convívio urbano. O projeto tem como objetivo a criação de um novo bairro para a CIDADE de Campo Mourão, pensado em duas etapas:

1. Traçado e Planejamento urbano

O projeto prevê uma maior densidade populacional e mais proximidade entre moradia, comércio e trabalho, preocupações relativas a uma correta orientação solar, ao posicionamento das ruas e lotes, relacionados ao melhor aproveitamento dos ventos predominantes visando gerar maior conforto ambiental aos usuários. Ruas no sentido das curvas de nível permitem maior acessibilidade e uso destinado as ciclovias.

2. Projeto das edificações e de diferentes tipologias

O que se pretende é dar aos moradores mais dignidade. Romper com a monotonia dos conjuntos habitacionais, gerada pela repetição de uma mesma tipologia. Por isso pretendemos criar 10 diferentes edificações entre casas térreas, sobrados, casas de esquina, vilas habitacionais e edifícios de três pavimentos. São projetos que primam, entre outras coisas, pelo aspecto visual das moradias e buscam atingir o máximo conforto térmico.

O modelo de moradia é acessível para o público com renda mensal a partir de 2,5 salários mínimos.

Serão aproximadamente 300 lotes residenciais, 11 conjuntos de edifícios de três pavimentos – que totalizam aproximadamente 260 apartamentos –  além de uma vila habitacional de aproximadamente 30 casas. Há também a possibilidade de se criar mais dois núcleos habitacionais multifamiliares.

CONCEITO

Morar, trabalhar, se divertir e satisfazer as necessidades do dia a dia em um raio de aproximadamente 300m. Um modelo mais compacto de uso misto, pensado para constituir  uma parcela significativa da CIDADE, induzindo a um modelo mais sustentável e gerador de convívio social.

Uma maior densidade de moradores por metro quadrado está sendo proposta através da mescla de habitações unifamiliares e multifamiliares com térreo comercial.